sábado, 3 de abril de 2010

IBAE

Uma das coisas mais interessantes do relatório foi a criação do IBAE.

Interessante por que? E, mais importante, interessante em quais circunstâncias?

Para começar, esclareço que IBAE significa Indicador Básico de Aderência ao Evangelho. É um índice que tenta estimar o quão convertida ao evangelho uma unidade está. Isso pode gerar uma situação complicada do tipo:

- Ei, minha ala é mais convertida que a tua

o que seria um erro sério. O índice não consegue - e a meu ver, nem pretende - medir a conversão, mas sim, dar um valor numérico para a conversão, na tentativa de melhorarmos individualmente, ou em grupo.

Deixa eu tentar ser mais claro. Minha unidade, na pesquisa de 2009 atingiu o IBAE de 4,181. No ano que vem, gostaria que atingisse mais de 4,3. E se não atingir? Bem, aí é hora de conversar em conselho para melhorar esse índice. Se diminuir? Precisamos melhorar mais ainda.

Como é formado esse IBAE?

Foram dados pesos para respostas do questionário para criar um índice que chegaria a no máximo 5. São eles:
Oração individual - 25%
Oração Familiar - 20%
Reunião Familiar - 20%
Frequência ao Templo - 20%
Hábito de ler A Liahona - 5%
Tempo de membro da Igreja - 10%

Foram colocados esses pesos de forma aleatória, sendo que os pesos maiores foram dados para os itens que foram considerados mais importantes. Pode ser que alguém ache que faltou algum item ou que os pesos não estão bem distribuídos. Não é para ser perfeito, apenas para dar uma idéia global. Podemos atacar esses índices individualmente (farei, no decorrer das postagens)

Estou tendo dificuldades em imprimir uma cópia do relatório para mim para poder trabalhar o tema. O importante agora é arregaçar as mangas e servir nessa obra maravilhosa.

um abraço

Bispo Grasser

sexta-feira, 12 de março de 2010

Gostaria de reacender este blog, colocando artigos comentando a pesquisa feita na nossa estaca. Como muitos de vocês sabem, sou matemático e consigo ver com certa clareza alguns dos dados do relatório. Quero ajudar cada um a entender também.
Vou tentar postar artigos com uma certa periodicidade (me cobrem) e espero comentários para assim fortalecermos ainda mais nossas unidades.
Só para começar, uma visão interessante que tive quando um homem de nossa ala começou a falar sobre o ensino familiar.
O ensino familiar não deve ser visto como uma obrigação. Na verdade é a oportunidade que temos de ajudar nossos irmãos e de usar o sacerdócio que possuímos. Se uma família pela qual somos responsáveis passa algum tipo de necessidade, temporal ou espiritual, seria muito desagradável se nem ao menos soubéssemos.
Se ficarmos sabendo das dificuldades de nossos irmãos e passarmos para a liderança de quórum ou grupo à tempo, podemos não só ajudá-los, mas prevenir problemas maiores que surgem pela protelação da ajuda.

Para começar, pensem nisso.

Bispo Grasser
Ala Santana